A avaliação física é um processo importante para o
profissional de Educação física. Com ele, pode obter informações necessárias
para prescrever exercícios ou treinamento esportivo mais adequado as suas
condições de saúde.
“Para que uma avaliação física seja bem feita é necessário
utilizar critérios e protocolos bem selecionados, fornecendo dados
quantitativos e qualitativos que indiquem, através de análises e comparações, a
real situação em que se encontra o avaliado.”
“A avaliação deve ser sistemática e a mais ampla possível, de
acordo com os objetivos e as características do beneficiário, devendo conter
anamnese completa, análise dos fatores de risco para coronariopatia,
classificação de risco e verificação dos principais sintomas ou sinais
sugestivos de doença cardiovascular e pulmonar, podendo ser composta também de
medidas antropométricas, testes neuromotores, avaliação metabólica, avaliação
cardiorrespiratória e avaliação postural.”
Quanto maior o número de informações obtidas, melhor para o
profissional de Educação Física que terá parâmetros para “identificar possíveis
fatores de risco para o desenvolvimento de doenças e auxiliar a estabelecer
metas para o aluno avaliado a partir da identificação dos déficits apresentados
seja para melhorar o condicionamento físico, o desempenho esportivo e reduzir
peso ou percentual de gordura, nunca se esquecendo dos objetivos impostos, e
necessários pelo aluno.”
Este tipo de dados coletados na avaliação ajudará a elaborar
e a definir a melhor atividade para o(a) aluno(a) e a intensidade e frequência
desses exercícios à serem adotados. As avaliações deverão ser feita
periodicamente para que o profissional de Educação Física possa ver se o
progresso do(a) aluno(a), foi positiva ou negativa, e com isso possa rever seu
programa de treinamento.
“Quando os exercícios são praticados de maneira correta, há
menor probabilidade de ocorrer acidentes, lesões ortopédicas, reduz-se o risco
de precipitação de acidentes cardiovasculares e outros desgastes indevidos.”
Para uma boa
avaliação física deve ter:
ANAMNESE: perguntas para identificar histórico
esportivo e pessoal; problemas de saúde; restrições médicas e medicamentos
utilizados; e os objetivos do praticante.
MEDIDAS CIRCUNFERENCIAIS: feitas com uma trena
antropométrica, medimos as circunferências de membros superiores, tronco e
membros inferiores.
COMPOSIÇÃO CORPORAL: verificamos o peso e a altura
atuais e detectamos o percentual de gordura, peso de gordura, peso de massa
muscular, peso ideal e índice de massa corporal (IMC).
ANÁLISE POSTURAL: através de quatro posições, analisamos e
indicamos desvios posturais que podem interferir no treinamento e na vida
cotidiana da pessoa, e indicamos exercícios para melhorar a postura do
avaliado.
TESTE DE FLEXIBILIDADE: podemos medir, por meio de
testes adimensionais, os níveis de flexibilidade e amplitude articular das
principais articulações e alongamento da musculatura.
TESTES DE FORÇA: utilizamos teste abdominal e de
flexões de braços para verificar possíveis pontos de dores que possam limitar a
realização correta dos exercícios.
TESTE CARDIORRESPIRATÓRIO: pode ser feito de maneira direta,
através do teste físico, ou de maneira indireta, calculada por fórmulas.
Determinamos a frequência cardíaca máxima e todos os limites de treinamento,
além de verificar a pressão arterial durante o esforço e o nível de esforço
muscular de membros inferiores.
A avaliação física é sinônimo de segurança e bons
resultados. Os resultados são percebidos quando comparamos a avaliação física
do início do treinamento com a avaliação após um tempo determinado.
Lembrando também que avaliação física não é avaliação
médica. Mais devem trabalhar em conjunto para o bem estar do(a) aluno(a).
Fonte: Revista Ícone, Confef
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