Movimento internacional de conscientização e alertar as
mulheres e a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico
precoce do câncer de mama e mais recentemente sobre o câncer de colo do útero.
Essa ação iniciou-se em 1997, nos Estados Unidos, e foi
ganhando o mundo como uma forma de conscientização acerca da importância de um
diagnóstico precoce e de alerta para a grande quantidade de mortes relacionadas
com essa doença. Essa ação passou a ser denominada Outubro Rosa.
O Laço Rosa
Símbolo da campanha o laço rosa foi criado inicialmente pela
Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído na primeira corrida pela
cura do câncer de mama em 1990. Esses laços rosas popularizaram-se e
foram usados posteriormente para enfeitar locais públicos e outros eventos que
lutavam por essa causa. Depois surgiram outras ações como jogos, caminhadas, desfile
de modas com sobreviventes (de câncer de mama) e etc.
Surgimento da Iluminação Rosa
Além do laço rosa, muitas cidades passaram
a iluminar os seus monumentos públicos com luz rosa para dar maior
destaque ao mês de luta contra a doença. No Brasil, o primeiro sinal de
simpatia pelo movimento aconteceu em outubro de 2002, quando o monumento
Mausoléu do Soldado Constitucionalista, também chamado de Obelisco do
Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado de rosa, neste mesmo ano nos Estados Unidos
o monumento em comemoração aos 70 anos do Encerramento da Revolução ficou
iluminado por um curto tempo.
Em outubro de 2008, o movimento ganhou força e várias
cidades brasileiras foram iluminadas como uma forma de chamar a atenção para a
saúde da mulher.
Dados Estatísticos
Segundo o site do INCA “o câncer de mama é o segundo tipo
que mais acomete brasileiras, representando em torno de 25% de todos os
cânceres que afetam o sexo feminino. Para o Brasil, foram estimados 59.700
casos novos de câncer de mama em 2019, com risco estimado de 56 casos a cada
100 mil mulheres.” Na Bahia a estimativa segundo o Instituto Nacional de Câncer
(Inca) é de 2.870 novos casos de câncer de mama feminina neste ano. Segundo a
Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foram 321 novas ocorrências da doença em Salvador
em 2019.
Sintomas
Os principais sinais e sintomas da doença são: caroço
(nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou
parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída
espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos
no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).
Causa
Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes
estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como:
envelhecimento (quanto mais idade, maior o risco de ter a doença), fatores
relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter
tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa),
histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade
física insuficiente e exposição à radiação ionizante.
Prevenção
A primeira visita ao mastologista deve acontecer aos 30 anos.
Já a mamografia deve ser realizada anualmente a partir dos 40 anos de
idade. Mulheres acima dos 50 a 69 anos devem fazer mamografia de
rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer
antes da pessoa ter os sintomas. A mamografia nesta faixa etária, com
periodicidade bienal, é a rotina adotada na maioria dos países que implantaram
o rastreamento organizado do câncer de mama e baseia-se na evidência científica
do benefício desta estratégia na redução da mortalidade neste grupo.
A prática de atividade física e de alimentação saudável, com
manutenção do peso corporal adequado, estão associadas a menor risco de
desenvolver câncer de mama: cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando
são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator
protetor.
Fonte: INCA e Brasil Escola
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